Por O Tempo
A variante britânica do coronavírus, considerada muito mais contagiosa, também pode estar relacionada a uma maior mortalidade, afirmou nesta sexta-feira (22) o primeiro-ministro Boris Johnson em coletiva de imprensa em Londres.
“Agora também parece haver alguns indícios de que a nova variante, identificada pela primeira vez em Londres e no sudeste (da Inglaterra), pode estar associada a uma maior mortalidade”, acrescentou.
No caso de um homem de cerca de 60 anos, a mortalidade no país era anteriormente de 10 pacientes por 1.000 e atualmente estaria entre 13 e 14 por 1.000, explicou o principal conselheiro científico do Executivo, Patrick Vallance.
No entanto, ele quis “destacar que há muita incerteza em torno desses números”. “É preocupante que haja um aumento da mortalidade, assim como um aumento da transmissibilidade”, afirmou.
País mais castigado da Europa pela pandemia, com quase 96.000 mortos confirmados pela covid-19, o Reino Unido enfrenta uma nova onda de contágios desde a descoberta em dezembro de uma mutação do coronavíurs entre 50�0% mais contagiosa, segundo os cientistas britânicos.
Até agora, as autoridades de saúde disseram que a variante não parecia mais mortal e que reagia corretamente às vacinas existentes.
“Todos os indícios atuais continuam demonstrando que as duas vacinas que usamos atualmente são eficazes tanto contra a antiga variante, como contra essa nova variante”, afirmou Johnson nesta sexta-feira.
Após se tornar em 8 de dezembro o primeiro país ocidental a lançar uma campanha de vacinação em massa contra a covid-19, o Reino Unido já vacinou 5,4 milhões de pessoas com as vacinas desenvolvidas pela Pfizer/BioNTech e AstraZeneca/Oxford.
O Executivo de Johnson, muito criticado desde o início da pandemia por suas políticas na gestão da crise de saúde, agora colocou todas as suas esperanças na vacinação, para levantar seu terceiro confinamento a partir de março.
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