Por Jornal de Brasília

Pesquisadores do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CTDN), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), comprovaram a presença do coronavírus em partículas do ar. Os resultados da pesquisa, que está sendo desenvolvida desde o ano passado, foram revelados nesta semana.

Segundo o pesquisador Ricardo Passos, os resultados são “mais uma comprovação científica” que comprova a suspeita de que é possível se contaminar pelo ar. “Os principais resultados dessa etapa da pesquisa são importantes porque apresentam evidências, baseadas em métodos científicos, da presença de coronavírus em aerossóis. Mais uma comprovação científica de que o coronavírus pode estar no ar”, disse, ao site G1.

Universidade de MG: A pesquisa foi publicada na última edição da revista “Environmental Research”. “Essa evidência vem se juntar a alguns outros relatos já publicados em outros países no intuito de se chamar a atenção para essa rota de transmissão aérea”, afirma Passos.

Os estudos analisaram dois hospitais de Belo Horizonte, em dois momentos diferentes da pandemia. Também foram analisados ambientes como pontos de ônibus, estacionamentos e calçadas.

“A gente usou ambientes hospitalares como modelo, como ambiente controlado, em que a gente saberia que havia a presença de pacientes contaminados, ou seja, uma fonte de aerossóis contaminados e também que haveria o controle rigoroso quanto ao uso de EPIs pela equipe do hospital”, explica o pesquisador. As coletas foram feitas entre 25 de maio e 4 de junho, entre 9 de junho e 17 de julho e de 25 de maio a 6 de agosto.

“Não é tarde para pensar em medidas mais efetivas. (…) Se tiver que concentrar investimento, pensar em situação de mais risco, teria que pensar em priorizar a circulação do ar.”

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