Por: Petz
Nem todo alimento pode ser dado aos pets, mas cachorro pode comer erva-cidreira? Boa parte do que os humanos comem não é bem digerido por eles. Pelo receio de fazer mal, os tutores privam os bichinhos de várias comidas.
Porém, sabia que há exceções? Algumas iguarias fazem bem tanto aos melhores amigos quanto aos tutores e podem ser soluções para diversos problemas do dia a dia. Uma delas é oferecer a erva-cidreira para cachorro.
As propriedades da erva-cidreira
Antes de saber se cachorro pode comer erva-cidreira, é importante conhecer alguns detalhes. Também conhecida como melissa, a erva-cidreira é uma planta medicinal com funções relaxantes, anti-inflamatórias, analgésicas e antioxidantes que decorrem da alta concentração de flavonoides e fenólicos na composição.
Apesar de estar disponível na versão seca, encontrada em sachês de chá nos supermercados, a erva-cidreira também é comercializada in natura, em feiras livres e casas de produtos naturais, bem como em óleos ou cápsulas, nas farmácias comuns e de manipulação.
Por conta dos poderes terapêuticos, essa planta é utilizada não só para melhora de sintomas de ansiedade, estresse, distúrbios do sono, mas também para o alívio de diversos incômodos do sistema digestivo.
Além disso, potencializa a absorção de elementos como ferro, cálcio, fósforo, manganês e vitaminas do complexo A, B e C. Porém, a erva-cidreira faz mal para cachorro? Se for utilizado com moderação, esse alimento natural e barato pode ser um grande aliado para a saúde do seu cachorrinho.
De que forma oferecer erva-cidreira para cachorro
Como explicado pela médica-veterinária e especialista em nutrição animal, Sylvia Angélico, diferentemente dos gatos, a oferta de plantas e ervas para cachorro é mais tranquila porque ele metaboliza boa parte dos compostos, sendo mais difícil errar na escolha ou na dosagem e intoxicá-lo acidentalmente.
Assim, ervas como a cidreira/melissa são bem-vindas. A profissional aponta a possibilidade de misturar chá de ervas com pequenos pedaços de frutas ou cascas para torná-los mais atraentes, já que isso apura o sabor e o aroma. Limão, laranja e cascas de abacaxi são algumas propostas de sucesso.
Outra estratégia mencionada é adicionar uma erva diferente para potencializar o efeito da principal ou combinar ações distintas. A camomila, por exemplo, é uma escolha interessante se a intenção é potencializar o efeito calmante da cidreira. Já o capim-limão, por ter ação antimicrobiana e sedativa, pode ser uma mistura legal se a ideia é somar o efeito digestivo.
A forma de servir o chá de erva-cidreira para cachorro vai de cada um. A Dra. Sylvia Angélico cita que ele pode ser morno ou frio, adoçado ou não, mas a oferta deve ser feita entre as refeições. Caso você opte por adoçar, a veterinária recomenda opções mais naturais: um pinguinho de melaço de cana ou mel de abelha.
Qual quantidade oferecer para o animal
Os veterinários responsáveis podem prescrever frações diferentes a depender do animal, do caso e da finalidade terapêutica. Para a alimentação do cachorro, a Dra. Sylvia sugere as seguintes medidas:
- até 5 kg, no máximo 30 ml;
- entre 5 e 10 kg, não exceder 50 ml.
- entre 10 a 20 kg, até 80 ml.
- mais de 20 kg, entre 100 e 120 ml.
Além de saber que o cachorro pode comer erva-cidreira, é importante ter em mente que a melhor opção para fazer chá para seu cão é a mais natural possível.
Apesar dos sachês suprirem as necessidades humanas do dia a dia, é certo que não eles contêm somente o que se deseja consumir. Por isso, para os amigos peludos, escolha a erva ao natural e faça a infusão em água filtrada.
Cuidados ao oferecer a erva para o animal
Embora tenha muitos benefícios, a oferta de erva-cidreira para o animal exige cautela, pois o consumo em excesso pode atuar de forma reversa: prejudicar a saúde do bichinho.
Além de higienizar bem as folhas da planta para combater possíveis microrganismos e reduzir a presença de agrotóxicos, evite a ingestão em uma frequência diária, concentrada ou em um volume muito acima dos valores apontados no tópico anterior. Isso é importante para não provocar queda da pressão arterial, diminuição da função cardíaca e sonolência no animal.
De todo modo, antes de introduzir qualquer erva como medicamento para seu cão, consulte um especialista. Converse com o veterinário que o acompanha para checar se o cachorro pode comer erva-cidreira de acordo com o quadro clínico e qual é a melhor maneira de utilizá-la.
Neste artigo, você aprendeu se o cachorro pode comer erva-cidreira, quais são as propriedades dessa planta, quais são as vantagens da ingestão pelo seu bichinho e quais os cuidados devem ser tomados para introdução dessa planta na alimentação do animal.
Seguindo as nossas instruções, você encontra uma forma criativa, diferente e natural de atender às necessidades do seu pet, sem comprometer a saúde do seu bolso. Gostou de conhecer mais sobre as funções terapêuticas da cidreira? Continue acompanhando o blog da Petz para mais informações!
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