Por: Tatiane Pereira Magalhães                 

Será apresentado algumas megatendências mundiais, proposto pelo relatório da FIESP, moldarão a indústria e a sociedade, e que são oportunidades para as empresas brasileiras crescerem.

A megatendência guia e domina todo aspectos econômico e social, transformando nossa forma  de entender o consumidor e conduzir os negócios e o enfoque estratégico da empresa. Tendo se o objetivo de entender para poder aproveitar as oportunidades e desafios, antecipar se aos acontecimentos , preparar e executar estratégias pro futuro.

Prevendo e antecipando os grandes acontecimentos econômicos e sociais, obtendo vantagens  com esses conhecimentos, projetando planos estratégicos e eficaz para promover e aproveitar o máximo as oportunidades .

Drivers de mudanças mundial até 2030, com o crescimento populacional, crescimento econômico e da renda per capita, A América do norte/ Europa ocidental tem: baixo crescimento populacional , crescimento da renda per capita,  maior demanda por bens sofisticado, já América Latina: baixo crescimento populacional e econômico e a  África subsaariana: elevados taxas de crescimento populacional e econômico, 3° maior crescimento de renda per capita até 2030 (21% ao ano) aumento demandado por bens de consumo e insumo, o Oriente Médio: crescimento populacional, Sul da Ásia: crescimento populacional e econômico e renda per capita,  maiorcontribuição crescimento mundial, já o Leste Asiático: crescimento econômico e de renda per capita, grande contribuição crescimento mundial.

Temos aqui algumas Macrotendências mundiais, tendo maior demanda por alimentos; relacionado ao crescimento da população e aumento da renda, como insumos agronegócios, água, alimentos processados. Aumento da demanda por energia como: geração de energia renovável ,geração de energia não renovável,  distribuição de energia, armazenamento de energia. Entretenimento e turismo: crescimento da renda e novas tecnologias “poupadoras” de trabalho permitirão maior tempo de lazer aos trabalhadores, no turismo e na economia criativa. Mudanças no padrão de produção: eficiência energética e diminuição da emissão de poluentes , terão cada vez mais importância no sistema de produção, como :crescimento econômico demandará maior consumo de energia, produção industrial deverá ser mais limpa. Já na urbanização será a demanda nos transporte urbano, gestão de trânsito com big data, transporte público interconectadas,  veículos elétricos e hídricos. Na infraestrutura social o foco é: sistema de saúde digitalmente interligados, plataformas de educação a distância. No  espaço urbano e na, habitação de baixo custo, áreas públicas de lazer,  câmeras e estruturas de comando para segurança. Na infra estrutura, nos  transporte integrados,  comunicação,  água e esgoto, insumo minerais. No envelhecimento da população a demanda se destaca no cosmética e farmacêutica, equipamentos médicos hospitalares, cosmética e farmacêutica, atendimento a domicílio. Nas tensões geopolíticas: turbulência política e econômicas  mundiais recolocam a questão da segurança nacional, abrindo espaço para a indústria da defesa e segurança como: defesa, segurança, controle de imigração.

Depois desse pequeno resumo  de quais serão os impactos das mudanças na estrutura da demanda mundial até 2030, veremos que o Brasil tem grandes oportunidades nessas áreas da  megatendência mundiais.

Tanto na demanda por alimento como o aumento da demanda por energia, o país tem muito potencial, o Brasil nesse contexto tendo um  grande potencial como a geração de energia renovável, um bom exemplo é a energia solar que  se apresenta como uma das   protagonista nos  rumos da recuperação brasileira, e a fonte solar  distribuída tem potencial para alavancar a economia nessa retomada. Produzir a própria energia elétrica e economizar na conta de luz de forma sustentável já é uma realidade no Brasil .

Juntamente a associado a produção, podendo ter uma produção mais limpa, diminuindo os poluentes, e demanda por maior consumo energia , como é o caso da Ambev, num momento de intensa  discussão sobre a chamada “retomada verde” a fabricante de bebidas Ambev anunciou a construção 48 usinas solares pra abastecer  94 centros de distribuição espalhados pelo Brasil. A iniciativa faz parte do compromisso da empresa ter 100% da energia consumida de fontes renováveis e de reduzir em 25% as emissões de carbono até 2025. Essa questão climática e o aumento  de gasto com eletricidade  tem impulsionado investimento das empresas.

Já no entretenimento e turismo : embora o Brasil não figure entre os principais exportadores desses bens e serviços  criativos , há oportunidade para crescimento de consumo , com destaque para a publicidade  e arquitetura, explorando as novas mídias de comunicação.

Na urbanização e infraestrutura: o país tem se um pouco mais de dificuldade,  como o problema da falta de planejamento das cidades, com grande contingência de pessoas na urbanização.  A infraestrutura de forma geral e insuficiente e defasada. Podendo ser o principal Driver de crescimento  no curto e médio prazo, já que e imprescindível para o desenvolvimento das tecnologias da indústria 4.0.

 O envelhecimento: apresenta uma grande especificidade nos produtos e serviços demandados. A população idosa brasileira envelhece a uma taxa superior a medida mundial.

Nas Tensões geopolíticas: o País não comercializa  tecnologia de ponta , por isso e indispensável que se tenha uma indústria da defesa, para garantia da segurança nacional.

Se compararmos os resultados da pesquisa feita no GEM nos anos de 2018 e 2019 com as oportunidades que o Brasil tem no contexto de Macrotendências mundial (2030), o Brasil tem grandes chances.

Pois o empreendedorismo no geral analisado ( tabela GEM) só vem crescendo tendo os percentuais os estabelecidos  20,2 (2018) e 16,2 (2019)  e o potencial 26,0 (2018) e 30,2 (2019).  Tendo como principal motivação ao iniciar um negócio o objetivo de ganhar a vida/ empregos escassos, com percentual De 26,2.

Com faixa etária os estabelecidos de 45 a 54 anos os mais ativos com escolaridade de ensino médio e renda familiar de 3 a 6 salários mínimos.

Voltados pra os produtos ou serviços novos, para o consumo com percentual 68,7 para TEA e de 50,4 para o TEE.

Mesmo tendo lá suas facilidades de abrir um negócio no Brasil, tem também suas dificuldades como a falta de estímulo do governo.

Isso demonstra que o país vai passar pelos desafios a frente até 2030, sabendo que a área de empreendedorismo no Brasil se abrangendo e se adequando cada vez mais, sendo assim os dados do GEM só confirma os dados da pesquisa do Macrotendências mundial ,demonstrando que as oportunidades que o Brasil, tem com tamanha demanda por distribuição de energia, o cenário ainda é tímido diante do potencial  do país , sendo  um dos melhores países do planeta para energia solar distribuída , primeiro por ter tarifas de energia Cara e muito incidência de sol, segundo por  que a mão de obra e acessível, torna o custo da energia solar competitivo pra atrair e viabilizar investimentos. O grande gargalo e que a maioria dos brasileiros não tem condições financeiras pra investir nas instalações de energia solar, tendo uma grande demanda,( de acordo com ibope, no Brasil 90% das pessoas querem produzir sua própria energia, por meio de sistemas solar), por isso o grande desafio que se precisa resolver, é permitir  que as pessoas que não tem recursos possam acessar a geração distribuída sem  desembolso nenhum, em um modelo de financiamento que permita ao consumidor ter a liberdade de produzir sua própria energia, de forma sustentável do ponto de vista ambiental e financeira .

um bom exemplo temos a Austrália, que discretamente o país se tornou uma potência da energia renovável, cerca de uma em cada  quatro casa australianas tem se  painéis solares no telhado, índice muito maior que em qualquer outra grande economia, e a taxa de instalações supera em muita média global. Objetivo principal da maioria dos australianos em optar pela energia solar, não é só o cuidado com o meio ambiente, e a parte financeira, mais sim, muitos está respondendo aos incentivos oferecidos pelos governos regionais na ausência de uma abordagem federal coordenada, a uma queda acentuada no preços do painéis nos últimos meses e a um aumento nas tarifas eletricidade.

Olha “o futuro e múltiplo e incerto “cabe aos seres humanos, agente de mudanças, construi-lo .E fundamental para o Brasil preparar-se para enfrentar os desafios e as oportunidades que se apresentarão até 2030. Por tanto, e bom que  o estado Brasileiro comece a desenvolver pensamentos e planejamentos estratégicos de longo prazo( com base nas megatendências ,já fazendo mudanças, pensando no futuro) pois o ano de 2030ja está bem próximo né…e não a tempo a perder.

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