Por: Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
As festas de final de ano representam um momento marcado por emoções, celebração, união e diversão, mas que para muitas pessoas isso não é uma regra. Depois de passar por muitos momentos alegres, tristes, estressantes, desafios, chega o período de refletir sobre a vida e o ano que está se encerrando. O que fiz da minha vida? O que preciso evitar e mudar?
Todo esse processo e pensamento se devem ao fato de ser um momento de reflexão, quando algo termina, é natural pensar sobre ele. Como em qualquer ciclo da vida: aniversário, fim de um emprego, fim de um relacionamento ou, até mesmo, fim de um filme.
A coordenadora do curso de Psicologia da Universidade Pitágoras Unopar, Giuliana Carmo Temple, explica que o final de ano costuma mexer muito com as emoções, por estar ligado a finitude. “O final do ano sempre nos coloca em choque com a realidade que tentamos, na maioria das vezes ignorar, que tudo tem um fim. Com o final de um ciclo o importante é você focar no novo, nas metas e desejos para o ano que está chegando. Foque nas novas oportunidades e no desejo de mudança”, comenta a especialista.
Quando se trata do fim, vem os pensamentos sobre o que foi bom e o que foi ruim. As emoções são revividas, despertando a carga emocional novamente. Por isso, o fim do ano acaba sendo um momento intenso, muitas vezes com obrigação de ser feliz. Como se essa fosse a data limite, antes de começar uma “nova história”.
“O ideal neste término de ciclo é fazermos uma retrospectiva de nossas vidas e tentarmos ‘colocar as coisas no lugar’ em nossa mente. Vivemos neste período um misto de sentimentos, o luto pelo que ficou e ao mesmo tempo a esperança de que a vida irá nos trazer um novo recomeço”, destaca Giuliana.
A especialista fala sobre a importância de estar consigo mesmo “É importante viver esse momento único e especial. Reserve um tempo para que você fique sozinho e em um lugar tranquilo, se ligando a natureza e consigo mesmo em um ambiente de paz”.
Confira as dicas e pensamentos que podem ajudar na organização para o novo ciclo:
– Faça um levantamento dos pontos positivos vividos e tente reforçar as habilidades que te levaram a alcançá-los;
– Faça um levantamento dos pontos negativos que você viveu e tente eliminar as habilidades que te levaram a esses momentos. Encare os pontos negativos como uma nova chance que a vida te deu para que você possa aprender e fazer diferente em uma nova tentativa. Busque melhorar! Se precisar, procure por ajuda profissional.
– Quais foram os principais aprendizados que teve sobre a vida e sobre si, no ciclo que se encerra?
– Quem foram os parceiros?
– A quem você deve gratidão?
– Quais coisas, situações, hábitos e pessoas precisam ficar em 2021 e quais deseja levar para 2022?
– O que a pandemia ensinou? Você vive o que aprendeu com esse momento pandêmico?
– Para onde deve direcionar mais tempo?
– Cuidou da saúde? Fez exames periódicos, exercícios físicos? Sim, parabéns! Esse é um ponto positivo a ser mantido. Não fez nada disso? Ok, você terá mais 365 dias para fazer. Aproveite!
“Após fazer esses exercícios, estabeleça metas de curto, médio e longo prazo para que você possa se organizar, traçando as prioridades da vida e realizando atividades com começo, meio e fim. Comece pelas metas de curto prazo, pois quanto mais metas você conseguir concluir, mais capacitado você se sentirá e mais estimulado e motivado estará para concluir as metas de médio e longo prazo”, explica Rogério.
Quanto mais organizado estiver, mais tempo terá para você e consequentemente, terá mais qualidade de vida e saúde mental em 2022.
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