Por: FIA
Boa parte das angústias contemporâneas estão relacionadas ao trabalho ou ao dinheiro. Como empreendedor, você tem a possibilidade de realizar o seu sonho: ganhar a vida fazendo o que gosta.
Empreendedorismo não é só abrir empresa, mas uma solução para muitas de nossas dores.
Seja qual for o seu hobby, acredite, é possível transformá-lo em um negócio. Ou, então, você pode ser mais pragmático e continuar separando o lazer e suas preferências pessoais do universo profissional e, mesmo assim, empreender.
Mas tudo fica mais fácil quando há uma paixão por trás, embora ela não seja suficiente.
É muito importante desenvolver uma mentalidade empreendedora e características pessoais que impulsionem a empreitada. E, claro, conhecimento.
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O empirismo e a tentativa e erro têm seu valor, mas o aprendizado formal é um grande atalho e poupa o empreendedor de muitas dores de cabeça.
Segundo o Sebrae, o Brasil possui hoje 12,4 milhões de microempreendedores individuais (MEI), micro e pequenas empresas optantes pelo Simples Nacional (mais adiante, falaremos mais sobre esse regime tributário).
Apesar do número expressivo, certamente muitas demandas de consumidores do seu bairro, cidade, estado e país são mal atendidas ou sequer são atendidas.
Que tal aproveitar essa oportunidade e entrar no mundo do empreendedorismo?
Ao longo deste artigo, vamos explicar tudo o que você precisa saber para se qualificar e ter sucesso como empreendedor.
Estes são os tópicos que iremos abordar hoje:
- O que é empreendedorismo?
- Como ser um empreendedor?
- O que leva alguém a ter o próprio negócio?
- Tipos de empreendedores
- O que você precisa saber antes de empreender?
- A ligação entre empreendedorismo e inovação
- Vale a pena fazer um curso de empreendedorismo?
- Mitos e verdades sobre o que é empreendedorismo
- 13 Dicas essenciais para você se tornar uma pessoa empreendedora
- O empreendedorismo no Brasil: por que você nasceu para empreender?
- 16 empreendedores de sucesso que você precisa conhecer e que vão te inspirar
- Dicas de livros sobre empreendedorismo.
Boa leitura!
O que é empreendedorismo?
Empreendedorismo é a capacidade e disposição para conceber, desenvolver e gerenciar um negócio a fim de obter lucro.
É claro que podemos abrir o conceito e trazer outras definições.
Em vez do lucro, podemos colocar que o objetivo do empreendedor é criar um valor, gerar um impacto positivo – que pode ou não resultar em lucro.
Quem cria uma instituição sem fins lucrativos, por exemplo, será que não está empreendendo também?
Neste artigo, porém, vamos nos restringir a falar sobre o empreendedorismo relacionado à criação de empresas com fins comerciais. Criação e gestão, porque o empreendedorismo pode se manifestar também em uma organização que já está criada.
Quando uma empresa consolidada se arrisca a explorar uma nova área ou desenvolve um produto inovador, ela está empreendendo.
Seja qual for o caso, estamos falando em enxergar oportunidades e investir tempo e recursos (materiais, financeiros e humanos) para explorá-las. Essas oportunidades normalmente correspondem a um problema ou a uma necessidade que a população – ou uma parte dela – possui.
Como ser um empreendedor?
O empreendedorismo começa com a ideia de um produto ou serviço que ofereça a solução para os problemas e necessidades que mencionamos acima.
O primeiro passo para ser um empreendedor, portanto, é ter a perspicácia de perceber essas oportunidades.
Mas não se trata de mera intuição.
Ela tem um papel importante, é claro, mas é possível partir da racionalidade, analisando fatos. Há cada vez mais dados e informações diversas para embasar a criação de novos negócios.
Podem ser escolhidos vários caminhos, por exemplo:
- Atender a uma demanda reprimida em determinada localidade
- Desenvolver um produto ou serviço novo, criando um público novo
- Diferenciar-se e chamar a atenção melhorando um produto ou serviço que já existe e é conhecido.
De qualquer maneira, observar uma oportunidade e pensar na solução é apenas o começo. Ninguém empreende se não sair do campo das ideias. O empreendedorismo implica em correr riscos, em colocar o planejamento em prática e desenvolver uma empresa.
O caminho mais adequado para isso é obter um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), que é o CPF da empresa, a formalização do negócio dentro das regras legais.
O que leva alguém a ter o próprio negócio?
Muitos fatores podem motivar as pessoas a empreender – desde questões pessoais até a carência de emprego ou necessidade de aumentar a renda.
No final de 2017, uma pesquisa realizada pela MindMiners sob encomenda do PayPal surpreendeu ao revelar que 66% dos brasileiros que desejavam abrir seu negócio aspiravam por mais liberdade e autonomia.
Porém, esse quadro mudou diante de forças externas como a crise política e econômica, que impactaram a economia nacional, provocando alta no desemprego e insegurança quanto ao futuro.
Assim, conforme apontou a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em 2019 o país alcançou a marca de 23,3% de taxa de empreendedorismo inicial, com 38,7% das pessoas entre 18 e 64 anos investindo em seu próprio empreendimento.
O estudo também mostrou que, para quase 90% dos empreendedores, a escassez de emprego foi uma das razões para começar seu negócio próprio.
Fazer a diferença no mundo foi o segundo motivo mais citado (cerca de 50%), seguido por construir riqueza ou obter renda (pouco mais de um terço) e dar continuidade a uma tradição familiar (25% das respostas).
Essa tendência deverá se consolidar no levantamento de 2020.
Afinal, por causa da pandemia de Covid-19, muita gente ficou sem trabalho e decidiu começar a empreender para arcar com as despesas triviais e o sustento da família.
Como resultado, especialistas estimam que um quarto da população adulta esteja trabalhando em sua própria empresa, tendo como principal razão a necessidade.
Quais as características de um empreendedor
As pessoas são diferentes e, por isso, encontramos empreendedores de sucesso dos mais diversos perfis (no tópico seguinte, falaremos mais sobre eles).
Mas é desejável que o futuro empresário possua determinadas qualidades pessoais que possam tornar todo o processo muito mais fácil.
Tudo começa pela disciplina e dedicação, características inegavelmente fundamentais.
Aqui vale o alerta: se você deseja empreender porque acha que hoje trabalha demais, pense melhor.
É claro que, no futuro, depois de a empresa vingar e estar organizada, é possível reduzir sensivelmente a carga horária de dedicação ao trabalho.
No começo da empreitada, porém, será preciso muito gás para lançar o negócio, obter retorno sobre o investimento, lucrar e crescer. A diferença é que você terá a chance de gastar todas essas horas de trabalho com algo que realmente ama.
Continuando a falar sobre as características de um bom empreendedor, a já citada perspicácia é desejável. Ou seja, estar ligado, atento, ser perceptivo e ter a sensibilidade para perceber significados escondidos em nuances e detalhes, seja nos números ou no comportamento das pessoas.
A vontade de aprender é outra qualidade muito importante.
Aliás, antes disso, a consciência e humildade de saber que sempre há o que aprender – não apenas em cursos, mas nas experiências do dia a dia e com pessoas de qualquer cargo e idade.
Saber lidar com pessoas é essencial para quem quer ter sócios, funcionários, parceiros e clientes.
Esse é um desafio e tanto, pois exige muita inteligência emocional, profissionalismo (não confundir o pessoal com o profissional), empatia e comunicação não violenta. Por fim, mas não menos importante, está a vontade de servir.
Ter um comportamento egoísta e arrogante é uma falha muito comum entre os empreendedores. Lembre-se sempre de que, para ganhar dinheiro, é preciso oferecer algo que satisfaça à necessidade dos consumidores. Pense sempre neles.
Tipos de empreendedores
O legal do empreendedorismo é que qualquer pessoa pode iniciar um negócio e prosperar com ele.
E isso vale mesmo que não tenha as características de que falamos acima, já que todas elas podem ser desenvolvidas.
Desse jeito, o mundo dos negócios agrega os mais diversos perfis, porque há infinitas possibilidades de áreas a serem exploradas. Mas podemos definir algumas valências para classificar o empreendedor em um perfil genérico, como mostraremos a seguir.
É normal que a pessoa penda mais para um lado do que para o outro, mas tenha em mente que o ideal é sempre encontrar um equilíbrio entre as duas possibilidades.
Ousado ou conservador?
O empreendedor ousado é aquele que tem maior disposição para encarar riscos, ao contrário do conservador, que não gosta de se arriscar.
Enquanto o primeiro pode, tal qual Ícaro, voar muito perto do sol e queimar as asas, o segundo peca justamente por nunca tentar algo novo.
Solitário ou sociável?
Há pessoas que preferem trabalhar sozinhas, e outras que gostam de mobilizar um grande número de pessoas.
A necessidade de sociabilização depende muito da área de trabalho, mas é bom não se isolar, assim como não forçar as interações.
Executa ou coordena?
Um gestor que mostra aos seus colabores que é capaz de executar e não apenas mandar ganha muitos pontos.
Mas ele não pode mergulhar no trabalho prático e esquecer de coordenar os projetos e pensar na estratégia da empresa.
Amável ou duro?
A amabilidade é positiva, mas não pode se transformar em uma tendência de levar as coisas para o pessoal – ou contribuir para que os colaboradores tenham esse entendimento.
Já o chefe que é mais duro no trato pessoal corre o sério risco de passar da linha e desmotivar seus funcionários.
O que você precisa saber antes de empreender?
É possível empreender oferecendo um serviço, desenvolvendo um produto, prestando consultoria, agregando pessoas e empresas (economia colaborativa) ou fazendo investimentos.
Seja qual for o caminho, procure responder às seguintes perguntas antes de começar a empreitada:
- Qual é o seu perfil de empreendedor? Seguindo os tipos de que falamos, acima, como você se definiria?
- Qual o seu propósito? O que o motiva a empreender, além do dinheiro?
- Qual o valor oferecido? O que exatamente você vai oferecer para seus futuros clientes?
- Como você produzirá esse valor? Quais serão os recursos (matéria-prima, capital, pessoas e parceiros) que serão mobilizados?
- Quem são os futuros clientes? O que eles procuram, qual sua idade, gênero, classe social, etc.?
- Qual o diferencial do seu produto ou serviço? O que você vai oferecer que a concorrência não possui?
- Qual será a sua dedicação? Vai largar o emprego para abrir o negócio ou desenvolvê-lo aos poucos, nas horas vagas?
- Qual a estrutura necessária? O trabalho pode ser feito em casa ou precisa de um escritório ou ponto de venda?
- Onde se instalar? Caso seja necessário buscar um ponto comercial, qual é a localização ideal para ele?
- Qual a burocracia que envolve o negócio? Quais as formalidades legais que precisam ser cumpridas para a abertura e funcionamento da empresa? É viável cumpri-las?
É claro que algumas respostas podem mudar com o andar das coisas, mas é importante tê-las muito claras na cabeça antes de abrir o negócio.
Qual a importância do empreendedorismo na vida profissional, para as empresas e para a sociedade?
Se você voltar para o começo do texto verá que, na nossa definição de empreendedorismo, falamos em lucro, mas também em “criar um valor, gerar um impacto positivo”.
Disseminar a mentalidade empreendedora a partir dessa segunda ideia é uma ação que só trará benefícios para a sociedade.
Afinal, dessa forma, teremos mais pessoas dispostas a criar soluções para problemas do nosso dia a dia.
E o empreendedorismo pode ser estimulado até mesmo dentro das empresas, pelos gestores na comunicação com seus colaboradores.
É o chamado intraempreendedorismo.
Em vez de temer que um funcionário saia da empresa e vire concorrente, encare como uma maneira eficiente de promover a inovação e melhorar a satisfação dos colaboradores.
Dessa maneira, o intraempreendedorismo é benéfico para os dois lados, pois favorece novos projetos dentro da empresa e o crescimento dos trabalhadores.
A ligação entre empreendedorismo e inovação
Os conceitos de empreendedorismo e inovação são parecidos. Inovar é criar algo novo, enquanto empreender é criar um negócio novo.
O que acontece é que, se esse negócio não trouxer nada de diferente do que as empresas já existentes oferecem, suas chances de sucesso diminuem.
Ou seja, é recomendável buscar sempre a inovação ao iniciar uma empreitada, pois começar do zero e brigar com empresas que já estão há décadas no mercado é muito difícil.
Vale destacar que, para inovar, não é necessário ser um inventor e criar um produto mirabolante, completamente novo. Às vezes a oportunidade está em criar um nicho em uma área bastante tradicional, buscar uma diferenciação na qual ninguém pensou antes.
Tomemos como exemplo o comércio de café, um dos segmentos mais tradicionais da economia brasileira, pois o grão já foi o principal produto de exportação do Brasil.
Oriunda de uma família com tradição no cultivo do café desde 1886, a empreendedora Liana Baggio Ometto inovou ao lançar a linha de cafés aromatizados, até então inéditos no país.
Ótimo exemplo para se inspirar, não é mesmo?
Empreendedorismo digital: um campo sem fim
Quem tem mais de 30 anos é capaz de lembrar perfeitamente da época em que a internet existia em raríssimos lares.
Hoje, a realidade é outra e a maioria das famílias brasileiras têm conexão ilimitada à rede mundial.
E os computadores já estão quase virando coisa do passado, em detrimento a smartphones, tablets e outros dispositivos móveis.
A popularização desses aparelhos e do acesso à internet teve um efeito imenso em todas as áreas da economia.
A cada dia que passa, surge um novo serviço online que reinventa a maneira como determinada atividade é feita. O Uber, por exemplo, revolucionou o transporte de pessoas nas cidades.
O Airbnb mudou para sempre o mercado de aluguel de imóveis e quartos por temporada. Spotify e Netflix são empresas que alteraram a lógica da indústria da música e da televisão.
Esses são apenas alguns exemplos, e ainda tem muita coisa por surgir.
Quer aproveitar e surfar na onda do empreendedorismo digital? Então, comece a estudar o modelo de negócio dessas empresas e pense em qual mercado a lógica ainda não foi aplicada.
Talvez você encontre, aí, uma grande oportunidade.
Uma dica: muitos aplicativos e serviços online que fazem sucesso hoje atuam conectando duas partes interessadas (um cliente e um prestador de serviços) e cobrando comissão por isso – um negócio altamente escalável e lucrativo.
Vale a pena fazer um curso de empreendedorismo?
Você provavelmente já deve ter ouvido alguém dizer que “o mercado é a melhor escola”, ou que “é na prática que se aprende”.
Realmente, você nunca entenderá de verdade quais são os desafios e dificuldades, alegrias e satisfações de um empreendedor, se não sentir na pele.
Mas isso não quer dizer que o aprendizado formal seja dispensável.
Pelo contrário, ele garante lições valiosas que às vezes só são aprendidas na prática quando sucedem um projeto fracassado e um imenso prejuízo.
A qualificação é fundamental, e você pode começar com o bacharelado em Administração da Fundação Instituto de Administração (FIA), única graduação da área no país a conquistar nota máxima em todas as avaliações.
Se você já possui curso superior, não pare por aí.
A pós-graduação Gestão de Negócios, Inovação e Empreendedorismo é uma ótima opção.
Para quem já possui um negócio, mas não quer parar de crescer, nossa recomendação é o MBA Gestão de Negócios: Inteligência de Mercado.
A importância da teoria para a melhor prática
É preciso entender que, na administração, a teoria só existe porque já foi testada na prática.
As lições aprendidas nos cursos têm a ver com experiências, técnicas e metodologias utilizadas em empresas de verdade.
Pense que o empreendedorismo não surgiu ontem.
As instituições privadas que buscam o lucro existem há séculos, e em todo esse tempo uma infinidade de práticas já foram testadas e aperfeiçoadas.
E é fato conhecido que empreendedores que não possuem nenhum conhecimento prévio em gestão têm mais dificuldades para gerir suas empresas. Se o seu proprietário não sabe o que é e como fazer um fluxo de caixa, por exemplo, como a organização terá o mínimo de segurança financeira para cumprir seus compromissos em dia?
Processos para aumentar a produtividade, métodos de precificação e traquejo na gestão de pessoas são outros exemplos de conhecimento que pode ser adquirido em um curso.
Mitos e verdades sobre o que é empreendedorismo
Como explicamos acima, há diferentes definições para o que significa empreender, mas esse conceito é cercado por fantasias.
Alimentadas por matérias e fotos de celebridades, muitas delas mostram empreendedores desfrutando de um estilo de vida glamuroso, cheio de festas, champanhe e diversão.
Mas não é bem assim.
Até que a empresa se estabeleça, o mais comum é que o dono e seus sócios trabalhem por mais tempo do que trabalhariam se estivessem num emprego tradicional.
Isso porque eles vão precisar estruturar toda a empresa, lidando com questões complexas e, por vezes, executando tarefas operacionais enquanto não dispõem de uma equipe maior.
Neste tópico, reunimos outros mitos e algumas verdades para você conhecer antes de escolher esse caminho.
Acompanhe!
Empreendedorismo é sobre tirar um sonho do papel
Verdade, com ressalvas.
O início de um empreendimento pede uma boa ideia e muita motivação para que ela seja posta em prática, por isso, é interessante que essa ideia faça parte dos sonhos do empreendedor.
Porém, ele deve estar ciente de que nem tudo será exatamente como sonhou, já que o negócio terá de ser validado junto aos clientes em potencial e, em alguns casos, apresentado a possíveis investidores.
Ambas as situações podem sugerir a necessidade de mudanças quanto ao projeto original para que a solução proposta tenha aderência no mercado.
Ou seja, o sonho pode mudar para se adaptar à realidade.
Empreendedorismo exige apenas conhecimentos na área do negócio
Mito.
Uma vez que esteja à frente da sua empresa, você vai assumir atividades de gestão e liderança que exigem conhecimento para ser executadas com sucesso.
Obviamente, sua expertise técnica será essencial, principalmente nos primeiros anos do empreendimento, quando você pode precisar executar o serviço diretamente para um ou mais clientes.
No entanto, à medida em que a carteira de clientes e sua equipe crescerem, a tendência é que sua agenda seja muito mais ocupada pela rotina de administração e gerenciamento empresarial.
Então, não caia na armadilha de aprofundar os saberes somente na área da sua solução.
Empreendedorismo é sobre resolver algo que as pessoas precisam
Verdade.
Para que o seu negócio deslanche, é fundamental encontrar uma solução para uma demanda que não tenha sido resolvida a contento do consumidor.
Uma vez que ele identifique valor no seu produto ou serviço, ficará mais fácil fechar negócio e construir um relacionamento.
Assim, você vai formar uma base de clientes suficiente para manter a empresa funcionando.
Empreendedorismo garante um retorno financeiro rápido
Mito.
Mesmo que você tenha as ferramentas certas, amplo conhecimento técnico e de gestão, dificilmente terá lucro logo nos primeiros meses.
Por isso, será preciso ter algum dinheiro em caixa para que o negócio funcione no início, além de um bom planejamento para entender em quanto tempo virá o retorno.
Se a ideia é ganhar dinheiro rápido, talvez seja mais inteligente buscar uma consultoria sobre aplicações financeiras e escolher a mais vantajosa.
Empreender envolve correr riscos
Verdade.
Seja você ousado ou conservador, o ato de abrir uma empresa certamente implica em riscos.
Baixa adesão ao produto ou serviço, concorrência desleal, calotes e falência são alguns dos perigos a que qualquer empreendimento está exposto, e a chave para lidar com eles é planejar e monitorar.
Portanto, antes de se jogar no lançamento da sua ideia, defina modelo de negócios, monte um plano coerente e reúna informações básicas para a saúde da empresa.
Conforme avançar no seu plano, monitore os resultados para saber se tudo está indo bem ou se é preciso fazer ajustes.
13 dicas essenciais para você empreender
Partindo do princípio de que você tem uma boa ideia, viável e promissora, para colocá-la em prática, siga os seguintes conselhos:
1. Dedique-se
Nada vem de graça.
Sem trabalho duro, é praticamente impossível tirar um negócio do papel e fazê-lo prosperar.
Se você pretende começar a desenvolvê-lo no tempo livre, enquanto mantém o trabalho como funcionário em uma empresa, é preciso ter constância.
Ou seja, não se desmotivar com o fato de as coisas andarem devagar e continuar fazendo um pouquinho a cada dia, até enxergar que é a hora de se dedicar ao projeto em tempo integral.
2. Estude
É o que falamos nos itens anteriores.
Se você tiver a oportunidade, faça uma graduação ou pós-graduação na área da Administração.
Não tem condições de se comprometer com um curso longo?
Confira as opções de cursos de extensão da FIA, que também são muito interessantes, incluindo capacitações EAD (à distância).
Vale também assistir às palestras do evento TED Talks – neste link, você confere o conteúdo em português.
3. Leia
Depois de concluir o curso, siga estudando por conta própria.
Cultive o hábito da leitura, mesmo que seja lendo obras de ficção ou outra área do conhecimento.
Nada é mais benéfico para o intelecto.
Para se inspirar, pense em Bill Gates e Warren Buffett, leitores vorazes que estão entre os homens mais ricos do mundo – dê só uma olhada nas recomendações de leitura de Buffett.
4. Aprenda com os erros
Você vai errar.
Essa não é uma possibilidade, é uma certeza.
A grande questão é como você vai reagir a esses erros. Chorando?
Não, em vez disso é necessário aceitá-los e, antes de virar a página, refletir sobre o que eles lhe ensinaram para não cometer o mesmo equívoco novamente.
5. Saiba delegar
Se você quiser fazer a sua empresa crescer, precisa confiar em outras pessoas para delegar a elas atividades importantes.
Melhore seus processos de seleção e desenvolvimento de talentos e você verá que delegar tarefas ficará muito mais simples.
6. Lidere
Você é um líder ou apenas um gestor?
Tenha sempre em mente qual a diferença entre os dois: o líder inspira, o gestor manda.
Se você tiver uma preocupação verdadeira com seus funcionários, de que eles melhorem suas capacidades e cresçam dentro da empresa, será visto como um líder de verdade.
7. Amplie sua visão
É importante ter um olhar 360 graus sobre a empresa e conhecer pelo menos o básico sobre cada atividade que ela desenvolve.
E, mais do que isso, saber como os diversos processos internos se relacionam entre si, o que caracteriza a verdadeira visão sistêmica.
8. Seja um bom vendedor
Você pode estar se perguntando para que ser um bom vendedor, se terá um parceiro ou equipe para realizar as vendas.
A razão é bastante simples: você vai precisar vender sua ideia para todos.
De investidores a sócios e clientes, todos deverão “comprar” sua solução, ou seja, acreditar que ela tem chances de render um negócio de sucesso.
Para tanto, será necessário levantar argumentos convincentes, assim como um vendedor que está de olho nas metas e na comissão.
Pode ser interessante estudar algumas técnicas de venda para diferentes tipos de público.
9. Peça ajuda
O caminho do empreendedor é, muitas vezes, solitário, porque ele precisa se empenhar para dar vida ao seu projeto.
Entretanto, não significa que ele deva fazer tudo sozinho, sem qualquer orientação ou acompanhamento.
Mesmo que não tenha um sócio ou uma equipe, utilize seu network (sua rede de contatos) para esclarecer dúvidas e conseguir auxílio em diferentes questões.
Afinal, ninguém consegue dominar todas as áreas do conhecimento, nem tem todas as respostas.
Ao se deparar com dificuldades para trabalhar seu fluxo de caixa, atender à legislação ou divulgar seu negócio, peça ajuda a especialistas ou empreendedores mais experientes.
10. Corra riscos calculados
Arriscar é essencial para escalar uma solução e fazer a empresa crescer.
Todavia, a dinâmica de identificar e calcular riscos pode assustar o empreendedor que não tiver familiaridade com o mundo dos negócios.
Mas dá para começar aos poucos, coletando dados sobre as possíveis decisões e seus impactos.
Assim, você poderá escolher os riscos mais coerentes para seu empreendimento, evitando grandes perdas.
Além disso, correr riscos calculados aumenta a competitividade do seu negócio, reduzindo as chances de que seja superado pela concorrência por ter se tornado obsoleto.
11. Foque na jornada
Não meça seus resultados com base em um ou poucos episódios infelizes.
Claro que, ao empreender, você tem um propósito e deseja ser bem-sucedido.
Porém, alcançar o sucesso não resume a vida de um empreendedor.
Como mencionamos acima, haverá erros, falhas e até fracassos que poderão surtir um grande efeito negativo para a imagem da empresa, finanças e reputação.
Nesses momentos, é importante resgatar sua motivação, manter a cabeça erguida e lembrar que os insucessos também fazem parte da jornada.
12. Valide suas ideias
Parafraseando o executivo Sam Walton, “só existe um chefe: o cliente“.
Quanto mais satisfeito, mais dinheiro ele leva para sua empresa, além de indicar seus serviços para mais pessoas.
É ele quem deve aprovar suas ideias, caso contrário, elas não serão vendáveis – muito menos, lucrativas.
O consumidor deve ser ouvido desde o início da sua empresa, validando a solução que será a base do negócio.
Depois, o ideal é consultar alguns clientes selecionados para que deem feedback, avaliem mudanças e adaptações para que seu produto ou serviço se torne cada vez mais interessante.
13. Construa relacionamentos sólidos
Ainda que seu negócio seja B2B (voltado para empresas), você sempre irá lidar com pessoas e deve trabalhar para deixar uma boa impressão.
Repare que não dissemos “primeira impressão” e, sim, “impressão”, pois cada interação conta para construir um relacionamento de qualidade que não se desfaça com o tempo.
Não estamos sugerindo que você fique amigo de todos os parceiros, fornecedores e clientes, mas que preze por conexões de valor.
Pode até não parecer muito útil no início, mas uma rede de contatos ativa oferece uma série de vantagens, como informações relevantes, acesso a eventos e dados, aprendizado e até a conexão com potenciais investidores.
Pequenos empreendedores: entenda porque é o segmento que mais cresce
Historicamente, o empreendedorismo cresce no Brasil em momentos de crise. Afinal, o desemprego aumenta e a população encontra uma maneira de se virar.
Muitos empreendimentos criados são informais, ou seja, sem a criação de um CNPJ.
Com a criação do Simples Nacional e, principalmente, da modalidade de Microempreendedor Individual (MEI), em 2008, a história começou a mudar.
Por conta desses regimes tributários que facilitam a vida do contribuinte, o número de pequenos empreendedores tem disparado no país. Mas há também quem opte por esse tipo de empreendimento mesmo tendo a oportunidade de ampliar o seu negócio.
Afinal, uma pequena empresa é mais fácil de administrar, pois há uma proximidade muito maior com os funcionários (que são poucos), grande familiaridade com todos os processos e a possibilidade de personalizar o relacionamento com os clientes.
A possibilidade de ser um jovem empreendedor
É claro que quanto mais idade tem uma pessoa, mais maturidade, conhecimento e jogo de cintura para lidar com situações difíceis ela terá.
Mas há qualidades comuns aos jovens que também são muito interessantes para o empreendedor. Ele tem, por exemplo, uma maior disposição ao risco.
Aqui, vale lembrar do que falamos antes, que o ideal é um equilíbrio entre ousadia e conservadorismo.
Comparando com a média de pessoas, porém, o empreendedor precisa ser um pouco mais ousado. É só imaginar quantos negócios com bom potencial nunca saíram do papel porque seus idealizadores tiveram medo de arriscar e preferiram continuar com seus empregos.
Além disso, o jovem tem um aprendizado muito mais rápido.
E mesmo que fracasse, chegará à maturidade com muita experiência prática e grandes lições na bagagem para não voltar a errar.
O empreendedorismo no Brasil: por que você nasceu para empreender?
De acordo com uma pesquisa do Instituto Endeavor, 61% da população do país, ou seja, seis entre cada dez brasileiros, sonha em abrir uma empresa.
E muitas acabam realizando esse sonho, apesar das dificuldades burocráticas e financeiras que se impõem por aqui.
Porque a outra opção, seguir trabalhando como empregado para uma empresa, muitas vezes é pior – por conta da baixa remuneração, estrutura ruim, falta de um plano de carreira, etc.
Além disso, o povo brasileiro é conhecido por ser muito criativo, uma qualidade interessante para o empreendedor. Para completar, no nosso país há muitos produtos ou serviços de baixa qualidade, ou então, nichos que ainda não foram explorados.
Isso significa que oportunidade é o que não falta para inserir uma empresa no mercado.
Mas quando você colocar o sonho em prática, lembre-se da época que foi funcionário e ofereça aos seus empregados um bom ambiente de trabalho e remuneração compatível com as competências e responsabilidades de cada um.
Como empreender no Brasil?
Comece procurando por oportunidades.
Faça este tipo de pergunta:
- Existe alguma demanda no meu bairro que não é bem atendida?
- A experiência de compra de determinado produto ou serviço, seja fisicamente ou pela internet, é positiva?
- E a qualidade do produto ou serviço? O que pode melhorar?
Além dessas questões, é muito importante pensar no que você sabe e o que você gosta de fazer.
Talvez você possa começar a sua empresa no sofá da sua sala, com seu notebook, prestando um serviço de consultoria, de marketing digital, programação, tradução…
Para formalizar a empresa, existem várias opções de regimes tributários para enquadrar o CNPJ. Para se enquadrar nas categorias do Simples Nacional, há limites de receitas anuais.
Nossa dica é consultar um contador para lhe orientar, mesmo que, no final, você opte por se tornar um MEI, a modalidade mais descomplicada.
Seja disciplinado financeiramente desde o início e procure separar as contas pessoais das da empresa. Se possível, faça cursos para se qualificar (volte para o tópico “Vale a pena fazer um curso de empreendedorismo?” e confira nossas dicas).
Por fim, se você abriu uma pequena empresa e tem dúvidas sobre as melhores práticas de gestão, busque a ajuda do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
16 empreendedores de sucesso que você precisa conhecer e que vão te inspirar
Cada um tem a sua trajetória, e é recomendável deixar que ela aconteça naturalmente, sem copiar ninguém. Com um planejamento, é claro, mas adaptável ao fluxo de acontecimentos.
No entanto, conhecer, admirar e se inspirar em pessoas que se arriscaram, inovaram e alcançaram o sucesso é muito saudável.
Elas podem atuar em áreas completamente diferentes da sua, mas, às vezes, somente conhecer sua história é o suficiente para receber uma alta carga de motivação.
Abaixo, destacamos 16 empreendedores do Brasil e do mundo que podem lhe inspirar.
Abilio Diniz
Um dos maiores nomes do varejo no Brasil, Abilio Diniz adiou o sonho de se tornar professor para abrir, junto ao pai, o primeiro supermercado da rede Pão de Açúcar, em 1959.
Era o início de sua carreira no empreendedorismo, pautada pelo crescimento da rede através da aquisição de pequenos concorrentes.
Aumento nos gastos e impedimento quanto aos reajustes agravaram a situação, contribuindo para que a companhia quase fosse à falência no final da década de 1980.
Numa atitude ousada, Abilio cortou o número de lojas (de 626 para 262) e funcionários (de 45 mil para 17 mil).
A tática deu certo, resultando na recuperação da empresa.
O executivo chegou a enfrentar um sequestro, um processo movido pela mãe e a perda do comando do Pão de Açúcar para sua corporação sócia, a Casino, em 2012.
Contudo, continuou trabalhando, assumindo a coordenação da BRF e, mais adiante, integrando o conselho do Carrefour.
Alexandre Costa
Costa vendia ovos de páscoa de porta em porta e, com 17 anos, aceitou uma encomenda de 2 mil ovos de um tamanho que seu fornecedor não produzia.
Foi a oportunidade para produzir por conta própria, iniciativa inspiradora que deu origem à Cacau Show.
Antonio Luiz Seabra
Seabra teve a ideia de criar uma marca brasileira com o mesmo modelo de negócio da americana Avon.
Assim surgiu a Natura.
Bill Gates
Prodígio desde a infância, Bill Gates começou a carreira enquanto ainda estudava, desenvolvimento sistemas específicos para empresas.
Suas habilidades em programação e a parceria com o amigo Paul Allen renderam diversos projetos até que, no segundo ano de faculdade, eles conheceram o primeiro microcomputador, chamado Altair 8800.
Numa jogada corajosa, os amigos decidiram ligar para a fabricante da máquina – a Micro Instrumentation and Telemetry Systems (MITS) – e oferecer um sistema operacional que seria capaz de rodar nela.
A companhia se interessou, levando Gates e Allen a correr contra o tempo para escrever o código do software, que funcionou e os levou a fundar a Microsoft, em 1976.
Após combater episódios de pirataria, a empresa assumiu a liderança no mercado de softwares para computadores pessoais, rendendo a maior fortuna do mundo para Gates.
Elon Musk
Com a morte de Steve Jobs, Elon Musk virou o empreendedor da moda, especialmente entre os amantes da tecnologia.
Musk já foi CEO do PayPal e criou empresas ousadas como Tesla, SpaceX e SolarCity.
Fabio Seixas
Seixas teve uma ideia muito simples, que não era bem explorada no Brasil: a venda online de camisetas com estampas diferenciadas.
Assim, surgiu a Camiseteria.
Geraldo Rufino
Geraldo Rufino tem uma das histórias mais bonitas de empreendedorismo que você pode encontrar.
Ex-catador, hoje fatura R$ 50 milhões com empresa de desmanche legal de caminhões.
Guy Kawasaki
A família de Kawasaki esperava que ele tivesse uma carreira tradicional, atuando como médico, advogado ou dentista.
Porém, ele não se deu bem com o estilo engessado da universidade e decidiu seguir seu próprio caminho, cursando MBA na UCLA e trabalhando como vendedor em uma empresa de joias.
Anos mais tarde, trabalhou na divulgação do Macintosh para a Apple, saiu para fundar empresas e, atualmente, é especialista em Venture Capital no Vale do Silício.
Jack Ma
O homem mais rico da China fundou o Grupo Alibaba, conglomerado multinacional de tecnologia.
Além do sucesso financeiro, Jack Ma tem uma história inspiradora de persistência.
Jeff Bezos
O americano Jeff Bezos é um exemplo de visionário: fundou a Amazon e apostou na ideia de vender livros online em uma época que ninguém pensava que essa seria uma boa ideia.
Jorge Paulo Lemann
Filho de suíços, Lemann é o homem mais rico do Brasil.
Entre seus vários negócios, destaca-se a Ambev, gigante mundial no comércio de cerveja e um exemplo de gestão eficiente e lucrativa.
Luis von Ahn
O guatemalteco Luis von Ahn é outra grande inspiração para os amantes da tecnologia.
Criou o Captcha, reCAPTCHA e Duolingo.
Luiza Helena Trajano
Luiza Helena Trajano transformou a Magazine Luiza, de rede de lojas em Franca, no interior de São Paulo, em uma marca que passou a brigar com gigantes do segmento no Brasil.
Mark Zuckerberg
Famoso pela criação do Facebook, Zuckerberg teve uma trajetória pautada pelo conhecimento e feedback do público.
Então estudante de Harvard, ele decidiu criar um site com fotos para que seus colegas votassem nas pessoas mais atraentes.
Essa primeira tentativa foi tirada do ar no dia seguinte, pois sobrecarregou os servidores da universidade.
Mas, em seguida, os alunos pediram por uma rede parecida, para que se comunicassem com colegas.
De olho na oportunidade, Zuckerberg fundou, em 2004, o Facebook, junto aos amigos Eduardo Saverin, Andrew McCollum, Dustin Moskovitz e Chris Hughes.
Ao longo dos anos, o executivo realizou uma série de adaptações e aquisições para manter a corporação competitiva.
Romero Rodrigues
O Brasil também tem seus empreendedores digitais de sucesso.
O jovem Romero Rodrigues é um exemplo.
Ele fundou o Buscapé, serviço online que compara preços de diferentes lojas virtuais.
Warren Buffett
À frente do conglomerado Berkshire Hathaway, Buffett já ocupou o posto de homem mais rico do mundo.
O que chama a atenção são seus projetos sociais e o modo alegre e simples com que leva sua vida.
Dicas de livros sobre empreendedorismo
Neste tópico, apresentamos uma seleção com livros que vão te ajudar a empreender com sucesso.
A Startup Enxuta
Escrito por Eric Ries, é uma leitura essencial para quem deseja entender – e aplicar – a inovação nos negócios.
A Arte do Começo 2.0
Nesta obra, Guy Kawasaki orienta sobre as melhores estratégias para começar um projeto, serviço ou empresa.
Empreendedorismo
Como o título sugere, Marcelo Nakagawa aborda assuntos básicos para quem está começando a empreender, incluindo estudos de casos e atividades para facilitar a compreensão.
A startup de $100
Neste guia sobre a abertura de empresas com pouco investimento, Chris Guillebeau mostra como 1.500 pessoas transformaram sua paixão em negócios lucrativos.
Conclusão
Depois de ler tudo isso, ainda acha que o empreendedorismo é para você?
Lembre-se de que todas as habilidades importantes para um empreendedor de sucesso podem ser desenvolvidas.
A experiência prática, é claro, é uma incrível fonte de aprendizado, mas os cursos de graduação, pós-graduação, MBA e extensão também.
Dê uma olhada nas opções de cursos da FIA Business School e construa um atalho, aprendendo conteúdos fundamentais para a boa gestão de uma organização.
Isso sem contar que a matriz curricular de muitas qualificações prevê projetos baseados em empresas reais.
Ou seja, você terá um bom gostinho da prática.
Veja as promoções que separamos para você?
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