Por: Juliana Alves Melo
Quase no final do ano de 2019 o mundo todo foi surpreendido com o coronavirus (covid-19), que trouxe gradativamente uma grande quantidade de pessoas contaminadas e o governo tomou a ação de isolamento social, onde parte da população foi prejudicada não somente na saúde, mas também na economia do país.
O rápido avanço da pandemia do coronavírus pelo mundo virou de ponta-cabeça a vida profissional e a rotina de muita gente, a situação atual é de grande desemprego em massa. Diversos estados e municípios publicaram decretos que suspenderam ou regulamentaram o funcionamento de alguns estabelecimentos comerciais. Com isso algumas atividades econômicas sofreram com impactos imediatos.
No Brasil a crise econômica já estava em vermelho desde 2014 e com a pandemia foi um dos mais afetados durante a evolução do vírus. Com as organizações paradas os capitais não podem fazer sua rotatividade, com isso os empregadores não tiveram escolhas a não ser desligar os seus funcionários. E com as demissões muitas famílias começaram a ter dificuldades de se manter dentro de casa.
Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que cerca de 700 mil pessoas passaram a fazer parte da estatística do desemprego nas duas primeiras semanas de junho de 2020 no Brasil, o que elevou o índice de desocupação de 11,8% para 12,4%.
Com todos os impactos econômicos empreendedores começam a ficar de mão atadas, pois para que os fatores internos funcionem vai se relacionar com a teoria de sistema onde “tudo depende”. Os processos têm uma ligação com outros, para que as empesas gerem capital é necessário obter consumidores, clientes, mas com o recluso da população isso se torna uma missão difícil.
Os fatores internos e externos da empresa, interfere em todo o processo organizacional, e se esses processos não funcionam de forma correta impossibilita um sistema funcionar adequadamente. É nesse momento que os empresários de pequenas empresas e das empresas multinacionais, começam a pensar em estratégias para o novo empreendedorismo. Os momentos de crise sempre irão surgir e é por esse motivo que todos devem está preparado para se reinventar nessas situações.
E é por esse motivo que muitas empresas não conseguiram se manter durante a pandemia, não souberam usar estratégias e elementos que pudesse engajar a sua organização no novo cenário.
Mas nem tudo se encontra perdido, os governos se mobilizaram a ajudar as empresas no funcionamento, paralisando alguns impostos e auxiliando com uma pequena quantidade de capital para que os empresários mantenham seu negócio de pé.
Agora é o momento de usar ferramentas para engajar o novo empreendedorismo, ou prefere que sua empresa vai a falência assim como as outras? Ficar de braços cruzados não vai encontrar maneiras para obter sucessos nos negócios.
A pandemia trouxe a incerteza e não sabemos quando terminará, e é por isso que algumas partes do negócio precisam ser adaptadas para a sobrevivência aos impactos. É hora de organizar processos, selecionar novas ideias, e é claro se enquadrar principalmente nas medidas de proteção para não colocar os funcionários e nem os clientes em risco. Muitos veem a crise como uma nova oportunidade de implementação no novo mercado. É possível alcançar novos clientes e inverter todo o cenário em algo positivo.
A população encontra-se no momento vulnerável, logo a interação com os clientes deve ser maior, conscientização de proteção deve estar visível para que todos lembre-se que ainda existe um vírus ameaçando circulando por aí. As redes sociais viraram a ferramenta crucial para alcançar os clientes, já que o contato físico está cada vez mais restrito.
Outra oportunidade para aqueles que acabaram ficando sem os seus empregos, é se reinventar e pensar em algo novo ainda não visto no meio da sociedade, como : lojas virtuais onde as compras são totalmente online, e a forma de entrega em delivery cresceu pela facilidade e por não precisar de sair de casa para comprar produtos e alimentos, e-books com dicas para obter uma vida mais saudável ou uma rotina mais produtiva, plataformas que ensine as pessoas a praticar atividade física, pois além de ajudar na prevenção do coronaviruis, ajuda a se movimentar no conforto de casa já que tendem a ficar muito tempo sem movimentos na qual praticava antes de estar recluso.
E se parar para pensar, há muitas formas de estar empreendendo com o novo covid-19, o e-commerce deu um salto grande nesse período, pois muitas pessoas fazem parte do grupo de risco e a facilidade das compras pela internet evita o contato com mais pessoas. Os novos segmentos que surgiram no mercado com o auxílio da tecnologia e pessoas capacitadas com vontade de expandir os seus negócios e colocar as ideias do papel em prática.
E não basta apenas todas essas ferramentas para empreender, é preciso esforços, conhecimento e pessoas competentes com o desejo de alcançar os seus objetivos. É nesse momento que se precisa de um líder e gerência altamente qualificados para enxergar as oportunidades em meio tantas ameaças.
E o mais importante de tudo é manter os clientes fidelizados, e como fidelizar? E como se deve agir nessa situação? O marketing de relacionamento surgiu para auxiliar nesse processo de fidelização, o contato com os clientes devem ser maior, e neste período de pandemia é importante estar sempre conscientizando os clientes a se cuidarem de forma adequada, o processo de pós venda é comprovado que é a principal forma de fidelizar, e enfim mostrar sempre o cuidado e a importância dos seus clientes na organização através de CRM. O marketing digital nesse período é muito importante, as pessoas podem crias seus próprios conteúdos, avançando nas vendas online e interagindo melhor com seus clientes. O suporte também é crucial, manter plataforma para a comunicação com clientes e para dar apoio solidário nesse momento delicado.
O marketing digital nesse período é muito importante, as pessoas podem criar seus próprios conteúdos, avançando nas vendas online e interagindo melhor com seus clientes.
As inovações no empreendedorismo além de trazer benefícios para os empresários, ajuda a economia a se estabilizar aos poucos, depende de todos, se avançarem com reformas que melhorem a eficiência do gasto e permitam melhorar a arrecadação em proporção do PIB.
E não basta apenas criar ideias novas, é preciso processos contínuos para se manter firme diante período de pandemia, e a seguir há alguns fatores para auxiliar as pequenas e grandes empresas no novo empreendimento:
- Verificar diariamente os processos organizacionais;
- Criar conteúdos e novos pontos estratégicos;
- Treinar sua equipe para estar sempre preparado para um momento de crise;
- Buscar sempre estar informado sobre os assuntos que ocorrem frequentemente;
- Aprofundar em novos conhecimentos e cursos que ajudará a facilitar na criação de novos processos;
- Buscar estar bem mentalmente, isso ajuda a ver com clareza suas novas ideias;
- E por fim selecione coisas para o bem estar, o alcance de objetivos individuais permite o alcance dos objetivos profissionais.
Por mais que não sabemos quando será o fim de toda essa crise, não é o momento para se desesperar e jogar tudo pro ar, idealizar os propósitos na qual o empreendimento surgiu, ajudará a seguir com ele alcançando objetivos ainda maiores.
*Juliana Alves melo, é estudante de Administração na instituição de ensino Unieuro (Centro Universitário Euro- Americano).
Referencias:
Andrade, J. (2021). Empreendedorismo na pandemia: 13 negócios que surgiram durante a crise de Covid-19 – Forbes Brasil. Retrieved 10 June 2021, from https://forbes.com.br/escolhas-do-editor/2020/07/empreendedorismo-na-pandemia-13-negocios-que-surgiram-durante-a-crise-de-covid-19/
Como Empreender Em Tempos De COVID-19 – R&D Marketing Digital. (2021). Retrieved 10 June 2021, from https://rdmarketing.com.br/como-empreender-em-tempos-de-covid-19/
Contas do governo registram rombo recorde de R$ 743 bi em 2020, equivalente a 10% do PIB. (2021). Retrieved 10 June 2021, from encurtador.com.br/ioCRV
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