Por Revista Fórum
A Polícia Militar de Santa Catarina teria descumprido uma ordem judicial que a obrigava a reconhecer o nome social da sargento Priscila Diana, de 43 anos, a primeira mulher trans da corporação no estado.
Segundo informações do Universa, Priscila conquistou há um ano o direito de alteração do nome. Ela já fez a mudança em todos os documentos, mas a PM ainda não autorizou a troca na carteira de identidade militar e internamente no sistema do banco de dados do trabalho.
“Meus documentos continuaram com os mesmos números, mas como a polícia não alterou, são para dois nomes. Em qualquer momento posso ter meu pagamento bloqueado. Quando eu preciso levar meu contracheque para comprar algo, ainda aparece meu nome antigo na checagem dos dados, o que é constrangedor”, relatou ao portal.
Com isso, o Juizado da Fazenda Pública de Florianópolis determinou na quarta-feira (17) o prazo de 15 dias para o Comando da PM de Santa Catarina explicar o descumprimento da medida, expedida em 11 de maio de 2020.
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