Por Revista Fórum

A Polícia Federal e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciaram a abertura de uma investigação sobre a suposta venda de vacinas contra a Covid-19 em Madureira, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

A investigação, no entanto, tem como base uma fake news publicada pela Folha de S.Paulo nesta terça-feira (22). “Camelôs vendem vacina falsa contra Covid-19 por R$ 50 no Rio”, dizia a reportagem da Folha. O caso também foi repercutido em outros jornais.

O texto tem como base relatos de Jones MFjay, autor de uma publicação que viralizou nas redes sociais sobre a suposta venda do imunizante em uma passarela de Madureira. Na publicação, Jones também compartilhou a foto de uma embalagem que seria da vacina vendida clandestinamente no Rio.

A imagem mostra a mão de uma pessoa segurando uma embalagem produzida pelo Instituto de Produtos Biológicos de Pequim, parte do Grupo Nacional Biotec da China. O produto, portanto, é de um laboratório diferente do que fez acordo com o Brasil.

A publicação de Jones que viralizou, com a foto da embalagem da vacina, foi feita no dia 21 de dezembro. A mesma imagem, no entanto, já havia sido publicada no dia anterior por um perfil bolsonarista no Twitter.

A fake news repercutida pela Folha de S.Paulo também foi desmentida em uma thread da jornalista Jô Hallack, no Twitter.

Com a repercussão do caso, Jones MFjay deletou a publicação das redes sociais. Já a Folha de S.Paulo decidiu alterar o título de sua reportagem para “produtor diz ter visto camelô vender vacina falsa contra Covid-19 por R$ 50 no Rio”.

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