Por: Robinson Samulak Alves – via nexperts

365 Dias tem conseguido se manter no top 10 da Netflix, desde a sua estreia na plataforma. Porém, isso não quer dizer que o filme é uma unanimidade entre os assinantes da gigante do streaming.

Quando o soft porn polonês estreou, o longa causou polêmica entre os usuários da Netflix. Agora, um abaixo-assinado pede para que a empresa retire o filme do seu catálogo, por fazer apologia ao abuso sexual e à Síndrome de Estocolmo.

Atualmente, a petição criada no Change.com acaba de passar as 65 mil assinaturas, porém, a Netflix ainda não se manifestou sobre o caso. A cantora galesa Duffy também havia se manifestado recentemente contra 365 Dias. Ela afirmou já ter sido vítima de um sequestro e abuso sexual, e que o filme aborda o tema de maneira leviana e positiva demais.

Anna Maria Sieklucka e Michele Morrone em '365 Dias'
Anna Maria Sieklucka e Michele Morrone em ‘365 Dias’ – Fonte: IMDb/Reprodução

Apesar da polêmica, tudo indica que o longa deve ganhar uma sequência em breve. No final de junho, a protagonista Anna-Maria Sieklucka afirmou que os planos para o próximo filme já estão em andamento, e a produção deve iniciar assim que for seguro reunir a equipe novamente.

365 Dias (365 Dni, no original) é baseado no romance da escritora polonesa Blanka Lipinska. O filme conta a história de Laura Biel, uma jovem que viaja para a Sicília de férias com o namorado. Ela acaba sendo sequestrada por Massimo, um membro da máfia local, que tentará fazer de tudo para que Laura se apaixone por ele enquanto a mantém em cativeiro por 365 dias.

Segundo Ricardo Isídio (via nexperts), apesar da popularidade nas redes sociais, o filme 365 Dias (365 dni, no original) da Netflix atingiu uma marca rara de avaliação no Rotten Tomatoes. Com 0% da crítica especializada, o longa do serviço de streaming também apresenta uma baixa aceitação por parte do público em geral, com aprovação de apenas 32% das 544 submissões na plataforma.

O drama polonês de apelo sexual, dirigido por Barbara Bialowas, foi considerado um dos títulos de maior audiência no mês de junho, porém não atraiu e agradou a mídia de analistas da sétima arte, tanto que até o momento, conta com apenas 9 avaliações no site, todas negativas.

Segundo a revista Times, “não houve diálogos tão ruins desde o terceiro ato de The Room”, longa conhecido por se consagrar como um dos piores filmes de todos os tempos. Já o canal de notícias El Universal, o descreveu como: “um filme pornô é mais honesto do que esse lixo”.

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