Por Sputnik – Brasil247
A empresa já havia realizado mais de 400 testes sem passageiros humanos em Nevada, EUA, mas este foi o primeiro teste com pessoas.
O Virgin Hyperloop completou a primeira viagem de passageiros do mundo em um sistema de transporte a vácuo de alta velocidade, afirmou a empresa no domingo (8), reporta a agência Reuters.
Os executivos da Virgin Hyperloop Josh Giegel e Sara Luchian participaram do passeio, que ocorreu no local de teste DevLoop, no deserto perto de Las Vegas, Nevada, EUA. A cápsula atingiu uma velocidade de 172 km/h.
#Hyperloop pod carries two humans through a tube at over 160 kmph for the first time ever @virginhyperloop @richardbransonhttps://t.co/uTI3y5m6cN
— Business Insider India🇮🇳 (@BiIndia) November 9, 2020
By @pabsgill pic.twitter.com/simv4WQ1zy
Cápsula do Hyperloop carrega dois humanos através de um tubo a mais de 160 km/h pela primeira vez na história
“Tive o verdadeiro prazer de ver a história feita diante dos meus olhos”, disse Sultan Ahmed Bin Sulayem, presidente da Virgin Hyperloop.
O Virgin Hyperloop, com sede em Los Angeles, EUA, prevê um futuro em que cápsulas flutuantes cheias de passageiros e carga são lançadas por tubos de vácuo a 966 km/h, ou ainda mais rápido.
The first hyperloop passenger test: https://t.co/nFohRHsZVt pic.twitter.com/CI4Sq7sghY
— Virgin Hyperloop (@virginhyperloop) November 9, 2020
O primeiro teste de passageiro do Hyperloop
Em um sistema de transporte a vácuo, que usa levitação magnética para permitir uma viagem quase silenciosa, uma viagem entre Nova York e Washington levaria apenas 30 minutos. Isso seria duas vezes mais rápido que um voo a jato comercial e quatro vezes mais rápido que um trem de alta velocidade.
A empresa está trabalhando para obter a certificação de segurança até 2025 e as operações comerciais até 2030, garantem executivos da Virgin Hyperloop.
A canadense Transpod e a espanhola Zeleros também têm como objetivo melhorar as redes tradicionais de passageiros e cargas com tecnologia semelhante que, segundo eles, reduzirá o tempo de viagem, o congestionamento e os danos ambientais associados às máquinas movidas a petróleo.