Por Felipe TorresCarlos CaroneMirelle Pinheiro – Metrópoles
Um instrutor de escoteiros, de 20 anos, foi preso preventivamente, na manhã desta sexta-feira (11/11), suspeito de cometer estupro de vulnerável em uma instituição sem fins lucrativos relacionada a atividades de escotismo no Paranoá.
Ele foi detido no âmbito da operação “Evil Uncle” deflagrada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Um mandado de busca e apreensão também foi cumprido.
Segundo a investigação, ele teria aproveitado da posição de monitor da turma composta por crianças de 7 a 8 anos de idade, que se referiam a ele como “tio”. Até o momento, a DPCA apurou que o suspeito teria cometido os abusos sexuais contra três vítimas.
Dispositivos eletrônicas e de informática vinculados ao suspeito também foram apreendidos.
A investigação teve início após denúncia anônima e posterior registro de ocorrência policial. O suspeito foi recolhido à Carceragem da Polícia Civil do DF e está à disposição da Justiça.
Inicialmente, chegou-se a ventilar a informação de que o suspeito seria monitor de uma escola de escoteiros, mas o fato foi descartado posteriormente na investigação. Por essa razão, o movimento União dos Escoteiros do Brasil se posicionou por meio de nota. Veja abaixo.
Nota do movimento
Após a publicação da matéria, A União dos Escoteiros do Brasil – Região DF – se posicionou negando que o suspeito preso pela DPCA seja associado do movimento, ao contrário do que reforça as investigações conduzidas pela Polícia Civil. Leia abaixo a íntegra da nota publicada pela União dos Escoteiros do Brasil:
Hoje, dia 11 de novembro de 2022, a União dos Escoteiros do Brasil – Região Distrito Federal, foi surpreendida com matérias divulgadas na mídia, onde a chamada e o conteúdo vinculam ao nosso Movimento Escoteiro (Monitor de escoteiros é preso suspeito de estuprar três crianças no DF).
Tratando de um assunto delicado e de extrema importância, apuramos os reais fatos, que abaixo vamos esclarecer:
Apuramos junto aos dois únicos Grupos Escoteiros instalados no Paranoá e certificamos de que NÃO houve qualquer ocorrência dentro e de conhecimento de nenhuma ocorrência entre jovens e nem tampouco quanto aos adultos voluntários com jovens.
Além de nos certificarmos sobre o acontecimento, tomamos conhecimento que o fato ocorrido em questão, não aconteceu dentro da nossa instituição.
O rapaz acusado e detido, que agora responderá e passará por processos judiciais sobre suas ações, NÃO é associado dos Escoteiros do Brasil e NUNCA esteve nos nossos quadros associativos. Deixamos claro que a associação do crime cometido NÃO está vinculado ao nosso Movimento Escoteiro.
Pedimos imediatamente a apuração e retratação da matéria aos veículos de comunicação, já que prejudica o nome e a imagem da nossa instituição, séria, de confiança, que ajuda e trabalha com tantos jovens há mais de 100 anos no Brasil e tem uma Política de Proteção InfantoJuvenil e de ambientes seguros muito firmes.
Escoteiros do Brasil / Distrito Federal.
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