Por Estadão

O lateral-direito do Botafogo, Marcinho, de 24 anos, é suspeito de estar dirigindo o carro que atropelou um casal de professores no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio, na noite de quarta-feira (30), e fugiu. Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva de Lima atravessavam a avenida Sernambetiba, na altura do número 17.170, quando foram atropelados. Alexandre morreu no local, e Maria foi encaminhada em estado grave ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca (zona oeste). 

O carro, um Mini Cooper, foi localizado abandonado na rua Hermes de Lima, no Recreio. O veículo está registrado em nome de uma empresa de produtos hospitalares cujo sócio é Sergio Lemos de Oliveira, pai e empresário de Marcinho. Após ser localizado e submetido a perícia, o carro foi rebocado por um guincho da seguradora até a garagem da casa de Sergio – a partir desse fato a Polícia Civil passou a considerar o jogador suspeito.

O carro foi então conduzido ao pátio da 42º DP (Recreio dos Bandeirantes), onde nesta quinta-feira (31) foi submetido a uma perícia complementar, mais completa que a primeira, que havia sido realizada logo após a localização do veículo.

“Marcinho é suspeito de ter atropelado o casal e fugido depois do acidente. Nossas equipes estão na rua para cumprir outras diligências, como buscar imagens de câmeras de segurança e identificar testemunhas. O carro também está sendo apreendido para que uma nova perícia complementar seja feita”, disse o delegado Alan Luxardo, responsável pela investigação, na tarde desta quinta-feira.

Até a noite desta quinta-feira, o jogador não havia se manifestado sobre o episódio. O Botafogo informou à imprensa apenas que não havia conseguido localizar o atleta, que atuou apenas quatro vezes pelo clube carioca nesta temporada – a primeira delas em 22 de novembro. O contrato de Marcinho com o Botafogo termina neste dia 31.

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