Por Terra, Ronda da Notícia

O artista NegoVila Madalena, de 40 anos, foi morto na madrugada de sábado, 28, após ser atingido por um tiro em frente a uma distribuidora de bebidas próxima ao bairro que lhe emprestava o nome artístico. Um policial militar suspeito pelo homicídio foi detido após o incidente.

“O caso está sendo registrado pelo 14º DP (Pinheiros), que apura os fatos”, diz uma nota da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. “A Polícia Militar também instaurou um IPM para investigar todas as circunstâncias relacionadas à ocorrência.”

Segundo relatos, NegoVila estava com um grupo de amigos em frente a uma distribuidora que fica na esquina das ruas Inácio Pereira da Rocha e Deputado Lacerda Franco, em Pinheiros. Próximo das 4h30 da madrugada de sábado, ele teria tentado separar uma briga entre um de seus colegas e um policial militar e se envolveu na confusão. O policial atirou para cima, causando uma correria, e o artista em seguida caiu no chão. O policial se aproximou e atirou novamente.

A polícia chegou ao local, próximo ao 14º DP, após alguns minutos.

Wellington Copido Benfati, nome de NegoVila, era muralista, artista plástico e cenógrafo. Ele deixa uma filha de nove anos.

“Nego Vila – salve! – apo´s 8 dias de uma das mortes que, pelo registro de imagens chocou o Brasil, mais um homem preto morre violentamente”, lamentou pelo Instagram o produtor cultural Kleber Pagu. “Esse homem preto era Nego Vila, nosso irma~o, artista e produtor, representava a ti´pica persona de ‘todo nego vila’, guerreiro, trabalhador, persistente, resistente.”

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