Por: Vitória Mickelly Mesquita Louzado (convidada) / Kennedy G. Alecrim
O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31 de dezembro 2019 após casos registrados na China. O vírus provoca uma doença mais conhecida como COVID-19. A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, que apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves. Ao todo a doença soma 8.569.962 casos confirmados e 457.388 mortes no mundo todo. O Brasil possui 1.032.913 casos confirmados e 48.954 mortes causadas pela doença.
Com o índice cada vez mais alto, os governos tiveram que optar por aderir a quarentena e o isolamento social. A quarentena é uma medida restritiva para o trânsito de pessoas; e o isolamento não é obrigatório, ele é um ato de civilidade para proteção de si mesmo e das outras pessoas. A medida foi tomada para diminuir a velocidade da transmissão do vírus.
Após ter sido colocado em prática e o número cada vez maior dos casos, aulas foram suspensas e comércios tiveram que ser fechados. Isso ocasionou que várias empresas demitissem seus funcionários, pois com a economia parada não tinham como manter os mesmos recebendo em casa.
O governo brasileiro pensando naqueles que haviam perdido seu emprego, aprovou a criação do auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores sem carteira assinada. O projeto estabelece que no período de três meses poderá ser concedido o auxílio ao trabalhador maior de 18 anos, que não tenha emprego formal e cuja renda familiar mensal seja de até três salários mínimos (R$ 3.135) ou de até R$ 519,50 por pessoa. Poderão ser pagos até dois benefícios por família. Estabelece também que se a mãe de família for a única trabalhadora e responsável pelo lar terá direito ao valor de R$ 1,2 mil mensais.
Visando as necessidades fisiológicas e de segurança do trabalhador, segundo Maslow (psicólogo norte-americano, conhecido pela Teoria da Hierarquia das Necessidades Humanas), poderíamos interpretar que a Câmara aprovou este auxilio por ser um a questão básica de sobrevivência, dando ao trabalhador uma forma de se manter durante a pandemia causada pelo COVID-19. O benefício serve para manter as necessidades básicas do cidadão, como compra de alimentos, pagamento de água e luz e também remédios para aqueles que necessitam. Ele também serve como uma motivação para que as pessoas não coloquem sua saúde em risco, tendo e vista que precisam sair de casa para trabalhar e assim trazer sustento para a família; com o auxílio poderiam seguir a quarentena e o isolamento social até que tudo voltasse a se normalizar.
A preocupação da população é que já estamos indo para o quarto mês de quarentena e muitas pessoas que necessitam do auxílio ainda não foram aprovadas. Mesmo com os comércios voltando a funcionar com medidas restritivas, aquele cidadão que se encontra no grupo de risco está com medo de arriscar sua vida voltando a trabalhar e o auxílio seria sua motivação para continuar em casa e o meio de se sustentar. Com todo esse caos e problemas na liberação do auxilio, o governo ampliou de três para cinco parcelas, mas será se essa seria a solução?