Por: Antônio Ruan da Silva Souza (convidado) / Kennedy G. Alecrim
A crise causada pela Covid-19 está deixando fortes marcas econômicas no mundo e em especial em nosso Brasil. Atualmente o cenário econômico é de retratação. Um estudo realizado pela Escola de Economia de São Paulo (FGV EESP) sobre macroeconomia aplicada, indica que após a crise da Covid-19 a atividade econômica mundial terá uma estimativa de queda de 4,5% ainda este ano, desestabilizando nosso país, ocasionados problemas estruturais para cada estado e suas demandas em vários cenários da sociedade.
Com a disseminação de difícil controle do novo corona vírus , até mesmo no cenário educacional foram tomadas medidas de proteção ajustadas às políticas dos estados, nas quais as aulas passaram a ser conduzidas através de sistemas online, para dar continuidade nos calendários acadêmico e escolar. E com a substituição das aulas presenciais pela educação a distância, pais e alunos questionaram o valor da mensalidade cogitando uma justificável redução.
Realmente o mundo não pode parar, e portanto, na presença da pandemia em que estamos residindo, entidades e instituições estão se adaptando a novos hábitos de ofícios. Em especial, nas atividades, direcionadas a economia e a reintegração do trabalho depois dessa circunstância.
Talvez uma pergunta pertinente para os pós pandemia seria “Quem ainda vai estar empregaso ?”. Numerosas pessoas estão sim desempregadas, e outras aguardando sua vez de se tornar parte dessa estatística, pois já a algum tempo, mesmo antes da pandemia, e mesmo tendo onde bater o ponto todos os dias, alguns trabalhadores não perceberam que o mundo já vinha mudando. Quero dizer com isso que a forma em que se encontravam habituados com seu deveres, com uma chefia muitas vezes severa, em sua área de trabalho, realizando somente tarefas de seu posto, sem evidenciar um parecer de suas atividades, já antecipavam essa realidade pois o mundo do trabalho, já a algum tempo têm demonstrado a necessidade por perfis protagonistas, que façam diferença nos espaços em que a sociedade está operando. Portanto é relevante ser observador de algumas organizações que passarão a ser norteadas para essa nova realidade já anunciada antes do Covid-19.
É imprescindível que as grandes corporações e instituições se mantenham ativas, conservando uma vinculação de comunicação e segurança com seus subordinados, mas também é de fundamental importância que seus subordinados tenham a ideia de que o mundo já vinha mudando e que agora, com as mudanças tecnológicas impostas pelo Covid-19 os postos de trabalho serão, preferencialmente, ocupados por perfis protagonistas em detrimento de trabalhadores que somente precisam trabalhar. Nesse momento atitude pode ser mais importante do que conhecimento.
Mas enquanto o dia seguinte não chega e diante das mudanças da sociedade, promovidas pela pandemia, cada indivíduo pode praticar seu protagonismo em sua própria sobrevivência, estabelecendo uma rotina flexibilizada e organizada para redução da ansiedade nesse momento de autocuidado psíquico e na higienização física diária. Aproveite esse momento para repensar suas competências e habilidades que possam fazer diferença na busca por um trabalho ou na melhoria da dinâmica do seu trabalho, enquanto você ainda o têm.