Por: Daniela Nunes dos Santos*
Faz um ano que convivemos nesse cenário de pandemia e muitas empresas se reinventaram para continuar atendendo a seus clientes. Como vender produtos que os clientes não podem sair de suas casas para ver, sentir e experimentar previamente? Como um escritório de consultoria fornece seus serviços quando todos seus funcionários não podem se locomover até lá? Isso é apenas um dos inúmeros problemas que afligiu administrativamente o mercado de trabalho em todo o país.
O grande problema inicial foi lidar com o isolamento social que segundo o artigo de Jesem D. Y. Orellana,[1] “O Brasil é um dos países mais afetados pela pandemia de COVID-19” e em seu artigo ele apronta 32.338 óbitos sendo que apenas 24.146 eram esperados. Isso foi muito impactante no comércio nacional e o trabalho remoto apesar de existir a muito tempo, foi a melhor rota de contornar o problema trago por esse cenário inédito.
Segundo tais aspectos as organizações privadas e públicas adotaram a restrição de pessoas trabalhando presencialmente para evitar aglomerações e maior contágio entre os funcionários. “Diante de um cenário de demissões em massa e ausência de empregos formais, há uma espécie de contrapartida” (CASAQUI, 2021),[2] então trabalhos autônomos e digitais como Uber e o home office se tornaram virais e funções antes desempenhadas apenas presencialmente passaram a ocorrer à distância, como no exterior os canais de comunicação e seus apresentadores dentro de casa repassando as notícias locais.
Com isso as empresas, instituições de ensino e tribunais verificaram que é possível alcançar alguma produtividade mesmo sem ter os funcionários dentro do ambiente físico frequentado anteriormente. Em alguns lugares do mundo isso revolucionou completamente a vida das pessoas pois trouxe a comodidade de morar em qualquer lugar, sem aquela obrigatoriedade de morar nos grandes centros urbanos próximos da empresa/órgão. No mesmo trabalho, Vander Casaqui (2021) ainda defende que, “o exercício de imaginar o futuro, nesse contexto, é restrito a uma derivação das lógicas do sistema capitalista que se afirma como único possível”.
Agora a solução pós pandemia é garantir que essa modalidade de trabalho se oficialize aqui no Brasil também e mais profissões devem se adequar para atender à essa nova forma de trabalho. Os professores do Ensino regular e superior tiveram problemas em suas flexibilizações nos meses iniciais, mas hoje, um ano depois, tudo vai bem e futuramente vai melhorar. Sendo assim, o artigo “A construção discursiva do futuro do trabalho” conclui que a presença computacional no futuro vai ressignificar a automatização do trabalho humano e assim nos garantir novos empregos que não imaginamos existir, assim como a vinte anos atrás nem sonhávamos que atual profissão de “Uber” viria a existir.
Portanto, confira 7 conselhos para sobreviver a esta revolução:
1 – Aprenda e descubra novas ferramentas digitais;
2 – Desenvolva novas habilidades;
3 – Seja inovador e permita-se mudar de ideia;
4 – Abandone hábitos de procrastinar seu tempo livre inteiro;
5 – Permaneça otimista pois todas as revoluções garantiram melhor qualidade de vida;
6 – Pense fora da caixa e seja um idealizador independente e autentico;
7 – Cuide de si e dos que te cercam, pois sua responsabilidade pode salvar vidas.
*Estudante de Ciências Contábeis no Centro Universitário Unieuro e amante de assuntos ecléticos. Trabalho na área hospitalar e pude vislumbrar o caos que afligiu nossa região e nossa nação, mas não perco a fé e tenho certeza que tudo vai voltar ao normal e pouco a pouco se tornar melhor do que antes, pois somos uma geração forte reconstruiremos um Brasil melhor para todos.
Bibliografia:
RELLANA, Jesem Douglas Yamall; Geraldo M. C; Lihsieh M.; Ronaldo I. M.; Iuri da C. L.; Bernardo L. H. Excesso de mortes durante a pandemia de COVID-19: subnotificação e desigualdades regionais no Brasil. Cad. Saúde Pública vol.37 no.1 Rio de Janeiro 2021. Disponível em: < https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2021000105014&tlng=pt#aff1 >. Acesso em: 26 abril 2021.
CASAQUI, Vander. A construção discursiva do futuro do trabalho: análise crítica de white papers e relatórios prospectivos. Galáxia (São Paulo) no.46 São Paulo, 2021. Disponível em: < https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1982-25532021000100303&tlng=pt >. Acesso em: 26 abril 2021.
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