Cachorro é pichado no Paraná, e violência contra animais aumenta

Por

outubro 27, 2022

Por: Eupontocom

A ocorrência foi no Terminal Central da cidade e os usuários de ônibus e moradores compartilharam nas redes sociais o estado em que ficou o cão. A Polícia Civil (PCPR) em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, investiga o caso.

cachorro pichado — Polícia investiga pichações feitas em cachorro no Paraná — Foto: Reprodução/RPC

Segundo o site tribunapr, o delegado Maurício Souza da Luz informou que a polícia já trabalha para identificar os autores. Informações de possíveis testemunhas e imagens de vídeos são procuradas.

Ao portal G1 Paraná, o delegado reforçou que toda situação que cause sofrimento físico ou psicológico em animal é classificada como maus-tratos. O cão pode não ter sofrido durante a pichação, mas pode sofrer no processo de retirada da tinta.

Após a ocorrência chegar ao conhecimento das autoridades, o cachorro foi levado para o Centro de Referências para Animais em Risco (CRAR) da prefeitura.

Quem tiver informações ou imagens pode entrar em contato com a PCPR pelo telefone (42) 3219-2770.

Denúncias de maus-tratos a animais crescem 15,6% em 2021, em SP

Segundo o site G1, de janeiro a novembro do ano passado foram 16.042 denúncias e, no mesmo período de 2020, 13.887.Nova lei de dezembro diz que condomínios são obrigados a identificar os casos e a comunicar para autoridades policiais com a ocorrência em andamento, ou até 24 horas depois.

Uma lei publicada em 17 de dezembro no Diário Oficial de São Paulo, obriga condomínios residenciais ou comerciais em todo o estado de São Paulo a denunciar maus-tratos contra animais.

Com a lei será obrigatório a identificação desses casos e a comunicação as autoridades policiais.

De acordo com o texto, síndicos ou administradores devem realizar a denúncia com a ocorrência em andamento, ou até 24 horas depois, acionando órgãos de segurança pública por meio da Depa (Delegacia Eletrônica de Proteção Animal) ou qualquer delegacia.

Denúncias de maus-tratos contra animais crescem no Distrito Federal

Segundo o site do Jornal Correio Braziliense de 17/04/2022, foram 100 ocorrências registradas pela Polícia Civil (PCDF) no primeiro trimestre de 2022 contra 82 queixas no mesmo período de 2021

(crédito: Renato Alves/Agência Brasília) — crédito: Renato Alves/Agência Brasília

No Distrito Federal, as denúncias de maus-tratos contra animais cresceram. Foram 100 ocorrências registradas pela Polícia Civil (PCDF) no primeiro trimestre de 2022 contra 82 queixas no mesmo período de 2021. Apesar da preocupação com o aumento de casos, especialistas explicam que o número reflete uma maior disposição das testemunhas em denunciar.

Para o chefe da Delegacia do Meio Ambiente, Lorisvaldo Chacha, a população passou a atentar mais para o crime depois que a Lei nº 1.095/2019, sancionada em 2020, incluiu pena de reclusão aos agressores. “O texto também prevê agravamento da punição para abusos praticados contra gatos e cachorros”, conta. “O acusado pode pegar de 2 a 5 anos de reclusão”.

Existem três formas de comunicar um caso de maus-tratos à PCDF. A testemunha pode fazer uma ligação anônima pelo telefone 197, um registro de ocorrência eletrônica ou comparecer a qualquer delegacia. É importante repassar a maior quantidade de informações possíveis. “Se houver como reunir provas, seja foto, vídeo ou uma segunda testemunha da agressão, a denúncia será mais eficaz”, explica Chacha.

Em situações de flagrante, que pedem um atendimento mais rápido, a pessoa pode ligar tanto para a Polícia Civil (197) quanto para o Batalhão da Polícia Militar Ambiental (190). “Quando conseguimos chegar a tempo, o agressor vai preso”, informa Chacha. “O crime é inafiançável e só é analisado pelo juiz um dia depois”. Vale lembrar que o conceito de maus-tratos não engloba apenas agressões físicas. Também é considerado abuso criar um animal em espaço inadequado e sujo ou deixá-lo passar fome e sede.

Casos no DF

No caso da cadela Benuélia, a negligência veio em forma de desnutrição. Ela era só pele e osso quando foi adotada pela costureira Gercina Pereira da Silva (52). “Ela estava muito debilitada, não recebia cuidado algum”, lamenta. “Os antigos donos ainda disseram que era melhor abandonar do que jogar a cachorrinha no esgoto”.

Benuélia é a segunda vítima de maus-tratos adotada por Gercina. A primeira foi Nina, uma cadela que a costureira flagrou apanhando de um homem. “Bateu nela com uma barra de ferro”, relembra. “Peguei a cachorrinha e fui direto para o veterinário. Lá, descobri que ela também estava doente, com cinomose”. Foram meses de dedicação e carinho até que Nina estivesse recuperada. “Hoje, as duas estão felizes e saudáveis”, comemora a costureira.